CIO & CISO Think Tank

No mercado de TI, as soft skills tornaram-se tão essenciais quanto as habilidades técnicas. Comunicação eficaz, pensamento crítico e colaboração são diferenciais para profissionais que desejam crescer e ocupar posições estratégicas. A capacidade de explicar conceitos técnicos para diferentes públicos, resolver problemas de forma criativa e trabalhar em equipe são indispensáveis em um ambiente cada vez mais ágil e multidisciplinar. Além disso, a inteligência emocional e a empatia são fundamentais para lidar com desafios sob pressão e manter um ambiente de trabalho saudável. Profissionais adaptáveis, que aprendem continuamente e se ajustam às rápidas mudanças tecnológicas, se destacam e agregam valor às suas organizações.

Empresas que investem no desenvolvimento de soft skills também fortalecem a retenção de talentos. Em um setor onde a alta rotatividade é um desafio, proporcionar um ambiente colaborativo, com comunicação transparente e oportunidades de aprendizado contínuo, ajuda a manter profissionais engajados. Estratégias como feedbacks constantes, incentivo ao crescimento pessoal e treinamentos em liderança e gestão de projetos são eficazes para criar equipes motivadas e produtivas. No fim, as empresas que equilibram tecnologia e humanização não apenas atraem, mas retêm os melhores talentos, garantindo inovação e crescimento sustentável.

GenAI, uma inovação revolucionária no mundo da inteligência artificial, tem despertado imensa atenção e hype nos últimos anos. Sua história é de rápida evolução e potencial ilimitado, prometendo transformar indústrias, aprimorar processos de tomada de decisão e revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia. No entanto, em meio à excitação, o papel da cibersegurança se torna fundamental. Com as capacidades em constante expansão do GenAI, a necessidade de medidas robustas de cibersegurança é essencial para proteger contra possíveis riscos e vulnerabilidades. À medida que continuamos a desbloquear as possibilidades do GenAI, a fusão de seu incrível poder com práticas rigorosas de cibersegurança será a chave para um futuro mais seguro e promissor.

A crescente demanda por infraestrutura digital tem um custo ambiental significativo. Data centers já representam cerca de 1% do consumo global de eletricidade, com projeções indicando que esse número pode dobrar na próxima década. Tecnologias emergentes, como chips de baixo consumo energético, resfriamento líquido e uso de energias renováveis, estão transformando a forma como a TI opera, reduzindo desperdício e otimizando o consumo energético. Além disso, a computação descentralizada e edge computing minimizam a necessidade de grandes estruturas de armazenamento, processando dados mais próximos de onde são gerados. Empresas que não adotarem estratégias sustentáveis correm o risco de sofrer sanções regulatórias e perder competitividade. Mas será que o mercado está pronto para transformar a TI em um setor verdadeiramente sustentável, ou as iniciativas verdes continuam sendo apenas um diferencial estratégico para poucas empresas?

A resiliência digital se tornou um fator crítico para a sobrevivência e o crescimento das organizações em um cenário cada vez mais volátil. Com a IA evoluindo de tendência para necessidade e a expansão das superfícies de ataque devido ao uso de múltiplas nuvens e novas arquiteturas, as empresas precisam de estratégias sólidas para garantir segurança, confiabilidade e ao mesmo tempo, permitir a inovação contínua.

Nesta sessão, exploraremos como líderes podem fortalecer a resiliência digital de sua organização, utilizando a observabilidade total dos dados, correlação inteligente de eventos e respostas ágeis às ameaças digitais. Discutiremos desafios reais enfrentados pelas organizações, tendências emergentes e práticas que impulsionam não apenas a proteção, mas também a capacidade de gerar insights a partir dos dados no mundo digital

Nesta sessão dinâmica, exploramos a relação estratégica entre a evolução dos negócios e o papel dos Chief Information Officers (CIOs) e Chief Information Security Officers (CISOs) na transformação digital. Com foco na escalabilidade da inteligência artificial generativa (GenAI) para novos modelos de negócios, discutiremos como esses líderes podem aproveitar o poder da IA para impulsionar a inovação, garantindo ao mesmo tempo segurança e governança dentro das organizações.

O GenAI emergiu como uma inovação revolucionária no mundo da inteligência artificial, despertando imensa atenção nos últimos anos. Sua rápida evolução e potencial ilimitado estão transformando indústrias, otimizando processos de tomada de decisão e redefinindo a interação entre empresas e tecnologia. No entanto, com essa expansão acelerada, o papel da cibersegurança torna-se fundamental. À medida que organizações exploram as vastas possibilidades do GenAI, a necessidade de estratégias robustas de proteção e governança cresce exponencialmente. Os desafios vão desde a conformidade regulatória até a mitigação de riscos cibernéticos, tornando essencial a fusão entre inovação e segurança.

Os participantes obterão insights sobre como CIOs e CISOs podem integrar soluções escaláveis de GenAI de forma segura e estratégica, explorando seu potencial para revolucionar a eficiência operacional, fortalecer a competitividade e impulsionar novos modelos de negócios. Esta sessão abordará como a interseção entre GenAI e cibersegurança pode moldar um futuro mais seguro e inovador, permitindo que as empresas maximizem seu impacto sem comprometer a integridade e a confiança digital.

Atualmente, a segurança cibernética é mais importante do que nunca, especialmente na era da inteligência artificial (IA). Com o aumento da automação e da interconectividade, as ameaças cibernéticas se tornaram mais sofisticadas.

Nesse contexto, a IA pode ser uma ferramenta valiosa para melhorar a segurança, mas também pode apresentar novos desafios.

Explicaremos a evolução da IA na segurança cibernética, os desafios que ela apresenta e as medidas que podem ser tomadas para garantir a segurança nesse novo ambiente tecnológico.

No mundo digital, onde ataques cibernéticos são inevitáveis, a capacidade de resposta rápida e eficaz a incidentes não pode ser um luxo restrito a poucas empresas, mas sim um pilar essencial de qualquer estratégia de segurança. No entanto, muitas organizações ainda tratam a Forensic & Incident Response (FIR) como um recurso secundário, priorizando medidas preventivas sem considerar que nenhuma defesa é impenetrável. Sem um plano estruturado de resposta, ataques como ransomware, vazamentos de dados e comprometimento de credenciais podem se transformar em desastres operacionais e financeiros. A questão não é apenas identificar o ataque, mas entender quem, como e quando agiu, mitigando impactos e evitando recorrências. Mas será que as empresas estão investindo o suficiente em inteligência forense, ou ainda lidam com incidentes de forma reativa, esperando que um problema dessa magnitude nunca aconteça?

No Brasil, a realidade é ainda mais preocupante. A falta de maturidade em processos forenses e a escassez de profissionais especializados tornam a resposta a incidentes lenta e ineficaz. Muitos ataques sequer são investigados a fundo, dificultando o aprendizado e a evolução das estratégias defensivas. Empresas que não possuem um Security Operations Center (SOC) bem estruturado ou equipes preparadas para coleta e análise de evidências digitais correm o risco de perder informações críticas, tornando impossível a atribuição de responsabilidade e a recuperação eficiente. Diante da crescente sofisticação dos cibercrimes, a pergunta que fica é: vamos continuar contando com a sorte ou finalmente trataremos a investigação digital como uma necessidade inegociável?

Os ataques à cadeia de suprimentos representam um risco significativo para organizações que dependem de fornecedores ou parceiros terceirizados. Esses ataques podem resultar em violações de dados, roubo de propriedade intelectual e interrupções na cadeia de suprimentos. Para enfrentar essa ameaça, as empresas estão implementando novas ferramentas e processos de segurança específicos para cadeias de suprimentos. Por exemplo, estão realizando avaliações de risco, implementando controles para mitigar vulnerabilidades e exigindo que fornecedores e parceiros cumpram padrões de segurança específicos. Além disso, algumas empresas estão explorando o uso da tecnologia blockchain para rastrear mercadorias e prevenir fraudes.

No geral, garantir a segurança da cadeia de suprimentos requer um esforço coordenado de todos os envolvidos. Ao implementar melhores práticas e soluções inovadoras, as empresas podem proteger melhor seus dados e sistemas contra ameaças cibernéticas.

Com a regulamentação da IA ganhando força na Europa e começando a influenciar o Brasil, surge a polêmica: regulamentar a IA protege a sociedade ou atrasa a competitividade do mercado brasileiro? Empresas enfrentam o dilema de inovar rapidamente ou esperar diretrizes claras para evitar riscos jurídicos. Enquanto startups desafiadoras exploram o potencial sem limites da IA generativa, grandes corporações hesitam por receio de penalizações futuras. No cenário regulatório atual, quem ditará as regras: os inovadores ou os legisladores? O mercado está preparado para correr riscos calculados ou seguirá à sombra da incerteza jurídica?